sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

O chapéu

O chapéu do escoteiro, também conhecido com "chapéu B.P.", é um chapéu de aba larga, também conhecido por chapéu pralana, é fabricado em feltro. O feltro pode ser fabricado com a lã ou com pelos de outros animais, que são compactados, com o recurso a uma calandração. podem ser usados pelos de coelho, lebre, carneiro, entre outros animais. O feltro é moldado num forma/prensa aquecida para o conformar, em seguida são feitas 4 vincos, que resultam de 4 amolgadelas na parte superior. Tem uma cinta com fivela na zona de união da aba e uma correia, ajustável, que se usa na nuca, e não no pescoço. A cor para o escoteiro é o castanho, embora se encontre este chapéu com diversas cores, basta trocar os corantes na tingidura. Algumas associações de escoteiros usam também um emblema fixo à fivela do chapéu, ou à frente ou de lado.

A origem deste chapéu remota ao tempo dos criadores de gado e lanhadores europeus, que o levaram para a américa e áfrica.
Foi o chapéu escolhido por Baden-Powell (fundador do escotismo) para o uniforme do escoteiro devido às suas características protectoras, sendo impermeável e de abas largas, tanto protege da chuva como do sol.
Baden-Powell usou este chapéu durante muitos anos, foi militar do exército Britânico na guerra Ânglo-Boer (África do Sul - final do séc XIX), sendo usado por diversas forças policiais, militares, criadores de gado, lenhadores, etc.

Começou a ser usado e associado ao es
cotismo a partir de 1907, caindo um pouco em desuso na década de 40, quando o escotismo francês cresceu, adoptando-se a boina, também usada pela mocidade portuguesa. Na década de 70 quase que não se fala no chapéu B.P., sendo que só na década de 90 é que o chapéu reaparece, sendo neste momento um elemento obrigatório no uniforme escotista.



O chapéu de escoteiro tem um modo próprio de se usar, a correia é usada na nuca e o ajuste da correira é feita em cima da aba, na frente do chapéu, recorrendo-se a um nó de pescador para ajustar o comprimento da correia.


Dependendo da associação é usada uma insígnia, que nos identifica com o escotismo.



O chapéu faz parte do uniforme e só depois de cumprir com um determinado número de régras é que podemos ser uniformizados, ou investidos escoteiros.


Primeiro existe uma série de conhecimentos que têm der ser comprovados junto dos dirigentes, quer a nível de formação pessoal, como escotista. Este processo de formação dura aproximadamente 6 meses, recorrendo-se ao livro "Escotismo para Rapazes" escrito pelo fundador, para orientar esta formação, o livro é composto por capítulos, também conhecidos por "palestras de bivaque", ao se seguir uma palestra por semana, consegue-se facilmente concluir a formação nos 6 meses e ficar preparado para a formação seguinte.


Após a conclusão da formação, que inclui não só a formação teórica, mas também a formação prática, aplicada em acampamentos e actividades, o escoteiro encontra-se apto para realizar a promessa, ou cerimónia de investidura. Neste momento o escoteiro compromete-se por sua honra amar a Deus (ou a outra confição religiosa, ou a família) e a Pátria, ajudar o próximo em todas as circusntâncias e viver segundo a lei do escoteiro. Apartir deste momento são-lhe colocadas as diversas insígnias, o lenço de escoteiro e o chapéu B.P. .


Apartir deste momento o escoteiro está investido e pode usar o chapéu B.P..

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