
Durante todos estes 10 anos o meu chapéu BP foi muito mal tratado. Sem falar dos outros usos que lhe eram dados, ó próprio modo de como era arrumado ou encafuado, o modo como era transportado e também de como era cuidado.
Lembro perfeitamente do modo como o guardava em casa, dentro do armário, junto a outros tantos chapéus, bonés e boinas, por vezes todo torto.
Na maior parte das actividades, recorria a guardar o chapéu dentro da mochila, que dependendo se tivesse muito ou pouco cheia, o chapéu ficaria mais ou menos compactado e naturalmente todo deformado.
Alterei-lhe várias vezes o formato, reduzindo o número de vincos para 3, ou simplesmente deslocalizando-lhe os vincos.
Com as chuvadas que apanhou, começou a ficar naturalmente deformado, que adicionado a todos os restantes maus tratos que recebia, ainda ficava pior...
Perdi o emblema e no bico da copa começou a romper-se e cheguei a ter um buraco com uns 4 cms, durante muito tempo, até que um dia comecei a tratar melhor o chapéu, coloquei-lhe um emblema novo, tentei endireitar-lhe as abas, recorrendo a um ferro de engomar e reparei o furo com um pouco de tecido no interior, agulha e linha.
É claro que alguns dos danos que o chapéu sobreu, não eram reparáveis, mas também são marcas da vida daquele chapéu, por tudo que passou, por tudo o que eu passei, é um registo das minhas memórias, é um registo de 10 anos da minha vida...
Lembro perfeitamente do modo como o guardava em casa, dentro do armário, junto a outros tantos chapéus, bonés e boinas, por vezes todo torto.
Na maior parte das actividades, recorria a guardar o chapéu dentro da mochila, que dependendo se tivesse muito ou pouco cheia, o chapéu ficaria mais ou menos compactado e naturalmente todo deformado.
Alterei-lhe várias vezes o formato, reduzindo o número de vincos para 3, ou simplesmente deslocalizando-lhe os vincos.
Com as chuvadas que apanhou, começou a ficar naturalmente deformado, que adicionado a todos os restantes maus tratos que recebia, ainda ficava pior...
Perdi o emblema e no bico da copa começou a romper-se e cheguei a ter um buraco com uns 4 cms, durante muito tempo, até que um dia comecei a tratar melhor o chapéu, coloquei-lhe um emblema novo, tentei endireitar-lhe as abas, recorrendo a um ferro de engomar e reparei o furo com um pouco de tecido no interior, agulha e linha.
É claro que alguns dos danos que o chapéu sobreu, não eram reparáveis, mas também são marcas da vida daquele chapéu, por tudo que passou, por tudo o que eu passei, é um registo das minhas memórias, é um registo de 10 anos da minha vida...
Sem comentários:
Enviar um comentário